E é isso que vem fazendo desde 2001, quando iniciou o que viriam a ser as primeiras atividades do Instituto: ela começou a dar oficinas de tapioca para crianças do ensino público do Rio. Até hoje já foram mais de 3000 crianças que aprenderam a importância desse alimento para a cultura do país além de, claro, como preparar a goma e a tapioca, num ensino cheio de pitadas de história do Brasil, geografia, música e teatro.
“Teresa é a rainha da mandioca”, diz Ana Sales, chef parceira da Caprichar que faz parte do grupo de Ecochefs, outro braço importantíssimo do projeto criado em 2006. Trata-se de um grupo de chefs que se comprometem a ter responsabilidade socioambiental e a missão de promover a comunicação e fazer a ponte, de forma sustentável, na cadeia produtiva do alimento, unindo quem produz a quem consome. Mais: é uma rede para atuar com a educação do gosto, para resgatar a memória alimentar brasileira, para divulgar o tão bonito conceito de ecogastronomia, que vem para unir na mesma panela prazer e responsabilidade socioambiental.
Hoje, o grupo conta com 18 ecochefs que, em comum, compartilham do amor pela comida e do comprometimento com um percurso sustentável da comida. “É incrível ser parte de um projeto que nos estimula a estarmos conectados com aqueles que produzem os alimento que usamos”, diz Ana, “Nós participamos das barracas de tapioca que acontecem nas feiras orgânicas, estimulando o contato com os produtores, e também fazemos visitas técnicas para divulgar os produtos”. Todos os chef são voluntários e pagam uma mensalidade que ajuda o Instituto a manter suas ações, que são focadas em Cultura, Educação e Agricultura. Um trabalho que reúne verdadeiramente amantes da alimentação, no seu sentido mais pleno, que é um misto de prazer, de afeto, de cultura e de memória, como disse e sempre lembra a chef Teresa Corção.
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